Brincar com as palavras é um Dom... Saber aprecia-las é uma virtude!

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Pouco me recordo dos versos que te dediquei um dia...
Um conto sobre sol e tempestades que metaforizava e explicava o porque de não te amar.
E veja só,  já fazem algumas primaveras que me prendi a você num laço tão forte, diria ate um nó cego.
Eu admiro tua íris da mesma forma que admiro um céu sem nuvens.
E sinto teu amor por mim com mesma intensidade do frio que queima.
Todavia, ainda carrego um coração hipoplásico, imaturo e infiel aos seus próprios desejos, o mesmo que te apresentei lá atras.
Olho pro horizonte sem fim, e vejo o futuro que você já preparou para nós...
Borboletas no estomago aparecem em vez do brilho no olhar.
Talvez esta seja mais uma tempestade que estamos enfrentando, ou, pra tristeza dos que nos cercam, o diluvio que ha tempos insiste em destruir nossa arca.
Eu não sei, eu nunca sei, e você sabe bem mais que eu.
Procurei na gaveta velha onde guardo poemas antigos mas não encontrei. Acredito que seja mais uma artimanha do destino me impedindo de lembrar o que te escrevi naquele dia... o que te escrevi sobre sol e tempestades.


Camila Pereira


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